Laços invisíveis das casas antigas
Sempre vou ao Castelinho do Caracol em Canela, uma casa de 108 anos construída por Pedro Carlos Fransen , hoje é museu e casa de chá; revejo seus pertences e os admiro magicamente nos pequenos detalhes.
Entre fotografias consegue-se imaginar quantas histórias se desenvolveram, quantas transformações levaram um a um dos seus moradores ao seus destinos.
A casa foi-se esvaziando de sons, rumores, sorrisos e a roda da vida se encaminhou para atualmente guardar as recordações familiar de outrora.
O cotidiano da casa com seis filhos e objetos de família espalhados te convidam para se debruçar na vida familiar, há incentivos por todos ambientes, sala de chá, sala de jantar, pertences do campo, cozinha, quartos, escritório, brinquedos, sala de costuras das meninas, além da maquinas, madeiras pertencentes a antiga serraria da família.
A música que era bem apreciada pela família, existem inúmeros instrumentos musicais da sala do piano, também a dedicação à leitura, embora apenas alguns exemplares estão acondicionados no escritório.
Deixo registrado minha vontade de abrir a pequena barreira feita com uma simples corrente na porta do escritório, a fim de entrar para folheá-los, todavia a razão me detém.
A história que não sabemos, convém frisar, das mazelas ocorridas, alegrias, decepções, amores, fatalidades, perseverança, trabalho árduo, prosperidade ficam para imaginação ou dedicação para pesquisas de sua história- Castelinho do Caracol.
Em detalhes está o tempo passado e fica para o espectador entrar ou não na cena, seja apenas ver e admirar, ou se debruçar além do olhar e se envolver...imaginar a vida passada em detalhes, além da ambientação, detalhes de atos simples que fizeram a história em seus ambientes.
A música que era bem apreciada pela família, existem inúmeros instrumentos musicais da sala do piano, também a dedicação à leitura, embora apenas alguns exemplares estão acondicionados no escritório.
Deixo registrado minha vontade de abrir a pequena barreira feita com uma simples corrente na porta do escritório, a fim de entrar para folheá-los, todavia a razão me detém.
Em detalhes está o tempo passado e fica para o espectador entrar ou não na cena, seja apenas ver e admirar, ou se debruçar além do olhar e se envolver...imaginar a vida passada em detalhes, além da ambientação, detalhes de atos simples que fizeram a história em seus ambientes.
Entre fotografias consegue-se imaginar quantas histórias se desenvolveram, quantas transformações levaram um a um dos seus moradores ao seus destinos.
A casa foi-se esvaziando de sons, rumores, sorrisos e a roda da vida se encaminhou para atualmente guardar as recordações familiar de outrora.
Termino esta postagem com uma frase da música "Fotografia" de Leoni e Léo Jaime que conseguem sintetizar em palavras tão bem; minha atração pelas casa antigas, bem como museus e fotografias, justamente encontrar o que está tão bem escrito:
"...O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia."
"...O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia."
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